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Aumento das taxas de visto dos EUA em 2025: o que você precisa saber

  • Foto do escritor: Rodrigo Rodrigues
    Rodrigo Rodrigues
  • 15 de jul.
  • 6 min de leitura

Aumento da taxa de visto
Aumento da taxa de visto

O governo dos Estados Unidos aprovou oficialmente o aumento das taxas de visto. O Congresso incluiu a medida em um pacote orçamentário chamado “One Big Beautiful Bill”, que foi aprovado pelo Legislativo e sancionado em 4 de julho de 2025 pelo então presidente Donald Trump. Portanto, o aumento já virou lei federal dos EUA.


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Tipos de visto afetados vs. não afetados

A nova taxa incidirá sobre praticamente todos os vistos de não-imigrante dos EUA. Saiba mais sobre a diferença de vistos de imigrante e não imigrante-aqui. Isso abrange vistos de turismo/negócios (B1/B2), vistos de estudante (F-1/M-1), vistos de intercâmbio (J-1), vistos de trabalho temporário (como H-1B, L-1, O, P, Q, R) e outros vistos de viagem temporária.


Vistos de tripulante (categoria C1/D) – utilizados por pilotos e comissários de voo – também estão incluídos nessa lista, pois são vistos de não-imigrante. Qualquer visto de não-imigrante aprovado terá a nova cobrança extra (sem exceções ou isenção, conforme a lei).


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Por outro lado, vistos de imigrante (para quem vai residir permanentemente nos EUA) não sofrerão essa nova taxa. Por exemplo, a categoria EB2-NIW (visto de imigração por interesse nacional) não será afetada, mantendo apenas as taxas normais de visto imigrante (que giram em torno de US$ 345 para vistos de trabalho permanente). Viajantes isentos de visto (como participantes do Visa Waiver Program, caso de alguns países) também não pagam essa taxa, já que ela só se aplica quando um visto de fato é emitido no passaporte. Saiba mais sobre o Visa Waiver Program aqui.


Valores atuais vs. novos valores das taxas por tipo de visto

As taxas consulares atuais (MRV – Machine Readable Visa fee) variam por categoria de visto, e a nova lei adiciona US$ 250 a cada uma delas no momento da emissão do visto aprovado. Abaixo listamos os principais tipos de visto e quanto se paga atualmente (artigo escrito em 15 de julho de 2025) vs. quanto se pagará com o aumento:

  • Visto de turismo/negócios (B1/B2): Atualmente a taxa de solicitação é de US$ 185 (para brasileiros, sem cobrança adicional de reciprocidade). Com a nova “Visa Integrity Fee” de US$ 250, o custo total saltará para US$ 435 apenas em taxas consulares. Além disso, há uma taxa separada de US$ 24 referente ao formulário/registro (Formulário I-94), usada para controle de entrada/saída. Somando tudo, o visto B1/B2 passará a custar cerca de US$ 459 no total, mais de 130% de aumento sobre o valor atual. (Em moeda brasileira, isso ultrapassa R$ 2,5 mil na cotação atual)


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  • Visto de tripulante (C1/D): Segue a mesma faixa de taxa dos vistos de turismo, pois também é um visto de não-imigrante não baseado em petição. Ou seja, hoje custa US$ 185 e passará a custar US$ 435 somente de taxa consular, ou cerca de US$ 459 incluindo a taxa de formulário (similar ao B1/B2). Pilotos e comissários de voo que solicitarem/renovarem o C1/D precisarão pagar essa nova taxa de US$ 250 quando o visto for emitido.

  • Visto de estudante acadêmico (F-1): Também é da categoria não-imigrante não-peticionada, então atualmente custa US$ 185 e, com o aumento, irá a US$ 435 (mais eventual US$ 24 de registro se aplicável) em taxas consulares. (Lembrando que estudantes F-1 também pagam uma taxa SEVIS separada, mas que não é afetada por essa lei).

  • Vistos de trabalho temporário (H-1B, L-1, O-1, P, Q, R): Esses são vistos baseados em petição aprovada previamente nos EUA, cuja taxa de solicitação consular é um pouco maior. Atualmente, a taxa de solicitação consular para essas categorias é US$ 205. Com a adição dos US$ 250, o total a pagar chegará a aproximadamente US$ 455 apenas em taxas consulares.

  • Visto de investidor por tratado (E-1/E-2): Essa categoria já possuía a taxa consular mais alta. Era US$ 205 e foi reajustada recentemente para US$ 315 em 2023. Com a nova taxa de integridade, um visto E passará a custar cerca de US$ 565 no total (315+250), sem contar eventuais taxas de emissão recíproca se aplicáveis.

  • Visto de imigrante EB2-NIW (residência permanente por interesse nacional): Não terá o acréscimo de US$ 250, pois a lei Visa Integrity Fee se aplica apenas a vistos temporários. O custo deste visto permanece o mesmo das taxas de visto de imigrante cobradas pelo Departamento de Estado (aproximadamente US$ 345 de taxa de processamento consular para vistos de emprego, no caso de EB-2, além das taxas já pagas à USCIS pelo processo do green card em si). Ou seja, candidatos ao EB2-NIW continuam pagando as taxas atuais sem mudança por conta dessa nova lei.


(Obs.: Os valores acima referem-se às taxas consulares (pagas ao agendar ou emitir o visto). Custos adicionais como taxa SEVIS (para estudantes/intercambistas), taxa USCIS (para petições de trabalho ou green card) ou despesas médicas e de viagem permanecem inalterados.)


Quando o aumento das taxas de visto entrarão em vigor

Apesar de o aumento ter sido sancionado em julho de 2025, as novas taxas NÃO passam a valer de imediato. Será necessário um período para o governo implementar os mecanismos de cobrança e regulamentações. A previsão é que a mudança entre em vigor apenas no ano fiscal de 2026 dos EUA, que começa em 1º de outubro de 2025. Ou seja, a partir de 1º de outubro de 2025 é a data provável para início da cobrança da nova taxa de US$ 250. Vale ressaltar que essa data pode variar dependendo de quando e como o Departamento de Estado e o Departamento de Segurança Interna implementarem a medida.


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Até lá, os solicitantes continuam pagando as taxas atuais normalmente. Importante: a lei entrou em vigor no papel em 4 de julho de 2025, mas até meados de 2025 não há ainda sistema disponível para cobrar a Visa Integrity Fee. Portanto ninguém está sendo cobrado antes da regulamentação ser efetivada. Em resumo, a expectativa é de vigência no final de 2025, e certamente antes da alta temporada de vistos de 2026 (quando, por exemplo, ocorrerão eventos como a Copa do Mundo nos EUA, que deve ver grande volume de visitantes).


Motivo oficial do aumento (justificativa do governo)

O governo dos EUA justificou a criação da nova taxa principalmente como uma medida para financiar a segurança e a integridade do sistema de vistos americano. A taxa foi batizada de “Visa Integrity Fee” justamente com o argumento de manter a “integridade” do processo de vistos. Em outras palavras, os recursos arrecadados ajudariam a custear melhorias na triagem, prevenção de fraudes e fiscalização de permanência dos visitantes.


De fato, a legislação prevê que a receita dessa taxa seja direcionada ao fundo do Tesouro dos EUA (não vinculada a melhorias de serviços ao viajante) e proíbe qualquer isenção ou redução do valor. Além disso, há um mecanismo de reembolso: se o visitante cumprir rigorosamente as leis imigratórias, tais como não trabalhar ilegalmente, não exceder o tempo de estadia autorizado e/ou procurar regularizar status caso permaneça, ele poderá pedir reembolso dos US$ 250 após o vencimento do visto.


🤔 Ficou com dúvidas sobre as regras para reembolso da taxa?


Isso deixa claro o propósito de desencorajar violações, funcionando quase como um “depósito de boa conduta” que o viajante recupera somente se seguir as regras. Em resumo, oficialmente o aumento foi motivado por razões de segurança nacional e integridade migratória, assegurando fundos extras para o governo investir em fiscalização (bem como contribuindo para o orçamento geral).


Manifestação de Donald Trump sobre o tema

Até o momento, não houve uma declaração pública específica do presidente Donald Trump exclusivamente sobre o aumento das taxas de visto. Trump sancionou a lei que institui a Visa Integrity Fee dentro de um pacote amplo de medidas de imigração e segurança de fronteira, mas não se pronunciou diretamente em discursos ou redes sociais apenas sobre essa taxa (pelo menos, nada foi reportado publicamente a esse respeito até agora).


A criação da taxa de visto reflete a plataforma mais ampla dele de endurecer políticas imigratórias e “fazer estrangeiros pagarem uma parte” dos custos de fiscalização. Contudo, não consta um pronunciamento individual de Trump explicando ou destacando essa taxa. Nos comunicados oficiais, quem comentou o assunto foram representantes do governo e do setor: por exemplo, o Consulado dos EUA em São Paulo confirmou a sanção da lei e informou que detalhes seriam divulgados posteriormente, e entidades como a US Travel Association se manifestaram contra o aumento, classificando-o como uma “auto-tarifa” que pode afastar turistas.


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Fontes: As informações acima foram compiladas de fontes confiáveis, incluindo veículos de imprensa (UOL, CNN Brasil, Panrotas) que reportaram sobre a nova taxa e documentos oficiais.


Recomendamos acompanhar comunicados oficiais no site da Embaixada dos EUA no Brasil e no U.S. Department of State para atualizações sobre a implementação exata dessas mudanças.

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